sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Amar mais de uma pessoa. Isso é possivel?


Já ouvi um amigo dizendo que o namoro do futuro é a 3. Ele garante que em breve muitos gays estarão aderindo a esse tipo de relacionamento, onde um casal se tornará um trio.
Não sei se acredito nisso, mas bom...É a opinião dele.
O fato é que isso me fez pensar se é possível uma pessoa amar duas ao mesmo tempo.
Uma mãe diz que ama todos os seus filhos do mesmo jeito, sem distinções.
Seria o amor fraternal parecido com o amor que sentimos por nossos namorados?
Uma vez que estamos envolvidos e apaixonados será que existe espaço para mais alguém em nossas vidas?
Já ouvi coisas do tipo: Que é impossível amar duas pessoas ao mesmo; Que quando amamos alguém de verdade não temos olhos para outras pessoas e etc e tal.
O fato é que parece que as coisas não são bem assim. Pelo menos é o que diz a revista "Super Interessante" de maio do ano passado.
A matéria capa da revista vem falando do amor de uma maneira geral. Com suas alegrias, dores e cicatrizes.
Entre tantas coisas, a matéria deixa claro que é impossível alguém amar uma pessoa e de repente ficar "cego" para o mundo.
Ou seja, de acordo com a revista você pode estar amando seu namorado, apaixonado pelo vizinho, tendo um affair com um colega de trabalho e desejando o cara da academia.
Discutindo com um conhecido a respeito de tal assunto eu argumentei sobre a matéria capa da Super Interessante, e foi curioso quando ele disse: Isso não é amor, isso é paixão!
Tal resposta me fez pensar. Realmente podemos amar alguém e nos vermos atraídos por outras pessoas. Mas será que podemos amar duas pessoas com a mesma intensidade?
Tenho no meu currículo amoroso vários romances com duas pessoas ao mesmo tempo. E perguntando para um amigo a opinião dele por eu ser assim. Ele me disse que é do ser humano buscar uma única pessoa para que se sinta completo. E que mesmo não se sentindo totalmente completo com apenas uma única pessoa, ele aceita a realidade e fica namorando apenas um.
O que na opinião de meu amigo, não é o meu caso.
Ele me diz que quando estou com apenas uma única pessoa que não me completa eu busco outras para que assim então eu me sinta completo com qualidades de uma pessoa que a outra não possui. Hum... Talvez ele esteja certo.
O fato é que das vezes que me envolvi com duas pessoas ao mesmo tempo, eu não tinha o mesmo sentimento por uma, que tinha por outra. Eram sentimentos totalmente diferentes. E que eu nem mesmo sei dizer se era amor.
Namorei um tempo uma pessoa que significava meu passado, minha historia. E ao mesmo tempo namorava outra que me mostrava um futuro, uma possibilidade de ser mais feliz. Eles se completavam e eu não conseguia escolher entre um ou outro.
No momento eu tenho um namorado que eu amo e me completa em tudo, mas mesmo assim eu não dispenso a companhia de uma pessoa que eu sei que gosta de mim e que tem o poder de me deixar muito bem na presença dela. Chego até sentir ao seu lado uma paz que não encontro quando estou com meu próprio namorado.
Mas é óbvio que não é o mesmo sentimento que tenho pelos dois. Por meu namorado eu sinto amor, a vontade de continuar vivendo uma historia.
E pela outra pessoa sinto ternura, carinho, a vontade de ter nele sempre o meu refugio quando os capítulos da minha historia não estiverem muito agradáveis pra mim.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Relacionamento em crise!


Como identificarmos uma simples má fase do relacionamento com o relacionamento em crise?
E o que é pior. Como sabermos se é chegada a hora do adeus?

Não existe um relacionamento sem brigas e desentendimentos. As brigas que muitas vezes separam os casais que não estão tão firmes assim, servem por outro lado para fortalecer a união.
Com as brigas nós conhecemos mais o parceiro e tentamos depois das mesmas fazer o namoro valer a pena, dando o melhor de nós.
O problema está quando essas brigas se tornam constantes e o namoro que já está frágil corre grandes riscos de se quebrar de vez.

Estou vivendo um momento assim. Um momento de brigas e desentendimentos constantes. E a cada briga, a cada cena de choro, de sofrimento, o relacionamento fica mais abalado e surge o medo.
O medo de estarmos fazendo a coisa errada, o medo de sofrer sozinho, medo de sofrer juntos, o simples medo de sofrer!

O que será que faz muitos casais passarem por crises e depois ressurgirem como fênix? E porque outros simplesmente terminam depois da primeira briga?
Seria falta de amor? Incompatibilidade de gênios?

Depois de muitas brigas com o meu namorado sinto-me mais perdido do que o Jack em Lost, mais frágil do que Carrie quando Mister Big a abandona no altar, e mais confuso do que Ryan quando surge na vida dele e de Marissa um tal Oliver.
Não estou na ilha de Lost, não fui abandonado pelo o meu amor, e graças a Deus não tem nenhum Oliver na minha vida. Mas então por que tudo está tão complicado? Tão difícil? Tão confuso?

Sempre ouvi dizer que o amor bastava para que uma relação desse certo. Frases do tipo: “O amor tudo supera!” , “Quem tem amor, tem tudo!” não fazem muito sentido dentro da minha relação.
É fato que o amor existe, caso contrário nem estaríamos mais juntos e tentando fazer da certo pela milésima vez. Mas até aonde o amor agüenta? Será que o amor tudo agüenta?

Amo alguém que me ama e que odeia minha personalidade. Eu o amo, e também odeio sua personalidade.
É confuso para você? Imagine para mim!!
O que fazer? Que atitude tomar quando aquele que nós amamos está muito longe do ideal de homem que amamos amar?
Quando amamos alguém que em nada combina com a gente e sofremos por tantas diferenças, é melhor terminar antes de mais sofrimento, de mais dor?
Ou isso é covardia e um ato de desperdiçar o amor que é tão difícil de ser encontrado?
Enquanto eu não souber as respostas para todas as perguntas feitas no texto, é inteligente ficar parado.