quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Amor Hipócrita!



   Conversando recentemente com um amigo que falava sobre o fim de seu casamento de dois anos, algo me fez refletir... Fiquei pensando: Será que em uma sociedade hipócrita os amores também são?
   Meu amigo dizia que seu ex vivia em redes sociais, dava o número de celular para terceiros e bloqueava os números para que as pessoas não ligassem quando seu parceiro estivesse presente. Ele bloqueava esses números na agenda do celular usando nomes de mulheres ou de empresas (É, trair dar trabalho).
   Certa vez meu amigo chegava em casa do trabalho e se deparou com a seguinte cena: Seu marido estava sentado em frente ao computador com a webcam ligada vendo um cara se masturbando e se masturbando também. BOMBA!!!
   Meu amigo nervoso com a cena que presenciava perguntou o que estava acontecendo, quando "O Sr Desculpa esfarrapada" disse que estava apenas tentando liberar a tensão. Ainda bem que ele não falou: "Não é nada disso que você está pensando!" Se não tudo se tornaria ainda muito mais clichê.
   Para deixar a coisa ainda muito mais tensa para mim, ainda ouvi a seguinte frase de meu amigo:

 "Paulo, eu nem fazia questão que ele não me traísse, mesmo porque já coloquei na minha cabeça que fidelidade não existe, mas eu queria que ele me respeitasse!"

   Pára tudo que eu preciso respirar...Nesse momento quase saio do lugar que conversávamos para pegar um ar lá fora e voltar. Como quer respeito ligado a traição? Será que só o fato dele estar sendo traído já não está sendo desrespeitado?
   A resposta é: Não! Meu querido amigo não pensa assim. Ele me disse que sabendo que a traição é algo real e que mesmo ele mudando de parceiro ela ainda continuaria existindo, visto que todos traem, ele gostaria apenas de ser poupado de certas situações. Por exemplo, nada contra o namorado transar as escondidas, com tanto que ele não deixe vestígios. Me fez lembrar daquele antigo ditado popular : "O que os olhos não veem o coração não sente". Mas alguém já disse certa vez que o que o coração não sente a mente imagina! E como eu tenho uma mente digamos assim bem fértil, isso não serviria para mim, jamais conseguiria namorar alguém que não confio, seria como "dormir com o inimigo". Mas enfim... O fato é que pro meu amigo isso é respeito e eu respeito o conceito dele do que é respeitar!

   Depois que meu amigo foi embora fiquei durante um bom tempo deitado no sofá pensando nessas coisas...Pensando nas histórias que ouvi, nas histórias da minha própria vida, no meu eu, e principalmente se não seria hipocrisia da minha parte querer que o outro não fosse hipócrita. Como podemos querer que o outro seja perfeito sem nem nós somos?
   Recentemente vi uma postagem no facebook que dizia: "Te amo na linha do tempo e te traio no bate papo". Tão real, tão verdadeiro! As pessoas simplesmente conseguem fazer isso sem neuras e complicações....Traem seus parceiros e em seguida mandam sms apaixonados, falam ao telefone com o namorado enquanto recebem um sexo oral de um amante...
   O que é a hipocrisia? É fazer e não aceitar que façam o mesmo ou é fingir que nada disso existe?

   E por falar em facebook, o que fazer quando você descobre depois de quase um ano que o "relacionamento sério" no seu face, seu namorado colocou apenas para você ver? Para todos os outros ele era simplesmente solteiro!!!
   Essa historinha complicada eu ouvi de uma colega de trabalho enquanto almoçamos em um restaurante no nosso horário de almoço, e a comida quase entalou... Senti raiva por ela!

   A pergunta é: O que fazer com todas essas informações? Cortar os pulsos? Entender sua própria hipocrisia para que possa perdoar a do outro? Sofrer feito um viado doido por a vida real ser bem diferente dos contos de fadas?
   A resposta é única, pessoal e intransferível. Só você pode ter sua resposta dentro dos seus conceitos e ser feliz a sua maneira.
   E pra finalizar, um papo que tive certa vez com um rapaz que dizia estar apaixonado por mim e queria me namorar:

Rapaz - Paulo, eu tô gostando cada vez mais de ti, cara, namora comigo!

Eu - Não posso namorar contigo, moço. Eu não gosto tanto assim de ti, e se fossemos namorar provavelmente eu iria te trair.

Rapaz - Não tem problema. Nesse mundo não precisa ser fiel, precisa parecer fiel!


#partiumundoreal

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Não sei viver sozinho!


Existem pessoas que são viciadas em chocolate, outras em sapatos caros e outras em namorados! 
Os viciados em namorados simplesmente não conseguem viver sozinhos, temem demais a solidão e odeiam sua própria companhia.
Pessoas assim se tornam totalmente dependentes de namorados; Se não estiverem namorando não estarão felizes. 
Essas pessoas precisam dos programas a dois, de fazer planos com um parceiro, do telefonema de boa noite, do fim de semana todo comprometido e por aí vai, para que se sintam "especiais".
Seria um nível de carência muito grande ou apenas uma questão de escolha? O fato é que essas pessoas não priorizam vida familiar, vida profissional e nem amizades. Seriam carentes justamente por não terem outro foco? 

Eu tenho uma prima que não trabalha, não estuda, não tem amigas e seu único objetivo na vida é viver pro namorado.
Ela se dedica ao namorado como um universitário se dedica ao seu TCC. Sua publicações no facebook não são outras que não falar do seu amado; não existem planos na sua vida que não envolva ele, e a mãe dele já virou sua sogra antes mesmo deles se casarem.
Minha prima solteira é chata, insegura e carente. Se bem que namorando também é a mesma coisa (risos).

Já me peguei pensando, será que uma pessoa viciada em namoro é uma pessoa sem uma boa base familiar? É possível que ela busque de uma forma desenfreada em outras pessoas o amor que ela não encontra dentro de casa? Será que só se sentem especiais quando estão namorando e ser solteiro para elas é sinônimo de ser "qualquer coisa'? 

Eu não tenho nada contra "esquecer" do mundo e" viver na horizontal", cada um faz de sua vida o que for melhor pra si, mas que se for fazer isso que seja com a pessoa certa, caso contrário você estará sempre sozinho, de uma forma ou de outra....

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Lutar por amor ou desistir porque ama?




"Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer"


Bob Marley



Você pode ler a frase acima e ver em Bob Marley um cara sensato e que apesar de amar muito alguém resolve desistir desta pessoa por não enxergar sucesso na relação. Ou você pode tirar a conclusão que na verdade Bob é um puta de um covarde e que prefere deixar um grande amor ir embora do que lutar por ele.


Como cada ser humano tem seus próprios conceitos em relação as coisas é natural que olhemos ás vezes para o mesmo cenário e enxerguemos coisas diferentes.

A verdade é que decidir se você luta ou não por um grande amor é uma decisão extremamente única, pessoal e intransferível.

Só você pode decidir se aquele amor te dar mais prazer do que sofrimento, mas sorriso do que dor. E principalmente se ele ainda tem futuro ou se só vive de passado.

Existem pessoas que acham que o amor tudo suporta, tudo aguenta. Essas pessoas acreditam que se o amor for verdadeiro você não o abandona, você não desiste dele nunca.
Pessoas assim podem ser consideradas por alguns como guerreiras e obstinadas. E por outros como simplesmente masoquistas.

Quem as considera masoquistas é o tipo de gente que prefere agir com a razão e nunca com a emoção. São pessoas capazes de abandonar um grande amor acreditando que fizeram a coisa certa.

Eu acho que o mais importante de tudo não é você se perguntar se deve ou não desistir de alguém, mas sim se é ou não amor!
Se for amor siga seus instintos, seu coração e suas emoções. Eles provavelmente te levarão pelo caminho certo.

P.S: Meu muito obrigado para você que nunca desistiu de mim, que nunca desistiu de nós. Que sempre teve fé na gente, fé em mim, quando nem eu tinha!



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

As dores de amor...


Ainda tá para existir uma dor que doa mais do que a dor de amor.
A dor do amor não é somente emocional, ela também é física.
Quando você sofre de verdade por amor dói a garganta, a cabeça, e não é mentira quando dizem que dói tanto que chega a doer o peito.

Sofremos por amor quando terminamos uma relação, quando amamos alguém que não nos ama, quando amamos alguém que também nos ama mas a relação parece não funcionar e por aí vai...

Já sofri por fim de relacionamento, já sofri dentro de uma relação e sei que vou continuar sofrendo sempre. Porque amar é sofrer. Não existe amor sem dor, se você ama, você sangra!

O amor nos faz sofrer porque temos medo de sofrer. E só sofremos porque temos medo de perder este amor.
Sofremos por uma beijo não dado, um carinho não feito, uma palavra mal dita, um comportamento "errado",  conceitos diferentes.

Mas sabe de uma coisa? Mesmo tendo a consciência disso tudo eu nunca vou desistir do amor!
Nunca vou deixar que as tristezas que ele traz sejam mais fortes que as alegrias que ele proporciona.
É como diz meu namorado: "É necessário ver o copo meio cheio". Existem pessoas que insistem em ver o copo meio vazio (já fui uma delas).

Já fui do tipo que ao me decepcionar com um namorado logo lembrava de algo bom que algum ex fazia, me esquecendo que tal ex também não era perfeito e que provavelmente errava comigo em coisas que o atual acertava.
Sabe o que isso quer dizer? Que não existe a pessoa perfeita, a pessoa certa, aquela que foi feitinha para nós e programada apenas para nos fazer feliz!
Mas existe alguém por aí que provavelmente vai te proporcionar mais alegrias que tristezas, mais risos que choro, mais momentos bons que ruins.
Você só precisa desmistificar seu homem perfeito e ter fé em você, ter fé no AMOR!!


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Brigas



Nada é mais triste, chato e complicado do que brigar com quem se ama. A cada briga sentimos que o amor morre um  pouco, não porque ele é frágil, mas porque na briga mostramos o nosso pior, o nosso lado negro, que definitivamente não combinada com o colorido do amor. 

Quando o casal aprende que as brigas desgastam a relação e as substituem por boas conversas, eles então encontram a receita do sucesso e assim o caminho para felicidade.
Não estou aqui dizendo que não existe casal que não brigue, isso é uma utopia, e na verdade seria até chato demais se assim fosse.
Brigar faz parte de toda e qualquer relação, mas as brigas não podem ser a relação, elas devem apenas fazer parte da tal.

Quanto tempo perdemos ao lado de quem amamos por brigas que poderiam ser evitadas? Quantos momentos que se perdem desse jeito? Carinhos deixados de lado...

Se você quer um relacionamento sem brigas é melhor que nunca comece um, mas se quer um relacionamento maduro, precisa então entender que as brigas por piores que sejam em alguns momentos se fazem necessárias, mas que elas nunca devem machucar a relação,  mas sim  fortalece-la. E isso só será possível se o casal aprender com as mesmas..
E o resultado disso tudo é perceber que com o tempo você não estará mais brigando por uma palavra mal colocada do parceiro ou porque sismou que ele olhou para o garoto que passava na rua, mas sim brigando pela relação de vocês!

Já tive relacionamentos quase sem nenhuma briga e eles eram aparentemente felizes, mas sinceramente eu não sentia nem um terço da felicidade que sinto com a minha atual relação, que nem sempre é fácil por sermos eu e meu parceiro pessoas de conceitos de vida muito diferentes, mas que me instiga a ser alguém melhor!

Quando as brigas são frequentes dentro de uma relação chegamos a associar a imagem daquele que amamos a discussões e momentos de stress. Não queira isso para sua relação! Não queria ficar tenso a cada encontro, a cada telefonema, ou porque acha que vai chegar atrasado e ele vai te "matar" por isso.
Por mais que identifiquemos todas essas características em nossa relação ainda é possível salvá-la se amor e boa vontade existir.

Numa madrugada qualquer em que eu não conseguia dormir e estava agitado, falei para meu parceiro que queria sair da cama para tentar espairecer e depois voltar.
Em outros tempos talvez uma briga surgisse nesse momento e confesso que me recolhi virando para o outro lado esperando ela chegar, foi quando ele me abraçou, passou a mão em meus cabelos me fazendo cafuné, e assim eu adormeci...