quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Medo de amar

Agorafobia é o nome que se dá para pessoas que tem medo de estar em lugares públicos concorridos.
Aracnofobia é o pavor de aranhas.
Brontofobia é o medo de raios, trovões e tempestades.
E entre tantas fobias existe a Malaxofobia, que vem a ser o medo de amar.
Isso mesmo! Você que tem medo de amar, de se envolver, de jogos de amor e sedução, talvez sofra de malaxofobia!
Muitas pessoas possuem o medo imenso de amar, de se apaixonar, de se envolver. E isso em muito se deve aos sofrimentos causados no passado.
Tenho um amigo que já sofreu tanto por amor, que agora anda com uma armadura invisível para se proteger do mal que o amor pode causar.
Um outro amigo que talvez sofra de todas as fobias existentes no mundo e que precisa ler com urgência "Quem mexeu no meu queijo?" possui um medo imenso de se envolver.
Esses meus dois amigos esquecem que o amor não é só sofrimento, nunca foi e nem nunca será!
Se fosse assim não existiriam tantas pessoas loucas para se apaixonar, loucas para viver uma relação amorosa.
Tá certo que sofremos sim em alguns momentos. O convívio com uma outra pessoa não é fácil dentro de uma relação amorosa. É necessário ter muito jogo de cintura, paciência, tolerância, entre outras coisas.
Mas quer saber ? Tudo isso vale muito a pena quando temos alguém pra ligar a noite antes de dormir e dizer eu te amo. Ou quando passamos por um momento de dificuldade e temos alguém do nosso lado nos dando apoio e nos fazendo acreditar que é possível seguir em frente.
Não existe nada melhor do que fazer tudo ou nada ao lado de uma pessoa que temos como especial!
Fazer a viagem mais alucinante e aventureira com o amado é tão fascinante quanto passar um domingo inteiro com ele deitado na cama vegetando como repolhos.
Só quem sabe as delicias de se amar de verdade não possui o medo de sofrer por esse amor, porque no fundo vale muito a pena se o amor for verdadeiro!
Eu já tive decepções amorosas na vida, já quebrei a cara algumas vezes, já meti os pés pelas mãos, já amei quem não deveria, dediquei amor a quem não merecia e bla bla bla....
Mas também já amei e fui amado, já recebi carinhos verdadeiros, já tive ombro pra chorar, já fiz amor depois de uma briga (isso é muito bom), já me senti o cara mais especial do mundo por ser muito amado. E tudo isso só foi possível porque não tive medo de me entregar e ir em frente!
Pobre daqueles que deixam de viver tantas coisas boas por medo das coisas ruins.
Tenho um amigo que é digno de admiração. O cara já sofreu horrores por amor, e talvez esteja sofrendo neste exato momento em que escrevo este texto, mas não deixa nunca de acreditar que um dia poderá ser feliz amando e sendo amado por alguém que o merecerá de verdade e fará sempre valer a pena.
Ontem, conversando com ele por celular, eu disse que estava com medo de me entregar totalmente nesse relacionamento atual, porque as coisas estão indo rápido demais e meu namorado parece ser meio imaturo.
Sabe o que ele me respondeu?


"O amor é como uma espada, aquele que teme a espada que empunha , não tem direito de empunha-la!"


É, meu amigo realmente é digno dessa tal felicidade. E o melhor ainda, é que ele não tem medo de ir a luta!!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Reencontro...


Sempre que Jade reencontrava Lucas no "O Clone" o mundo parecia parar, os olhos ficavam fixos, e uma linda canção tocava ao fundo. Nossa! Era puro romantismo!
Na vida real talvez as coisas não sejam bem assim. Talvez nada fique em câmera lenta quando encontramos o ex pelas ruas da cidade, no supermercado, na fila do banco, no shopping....
Talvez não toque música alguma, talvez não seja glamouroso, talvez não haja romantismo, talvez só exista um enorme desconforto, uma dor, uma saudade.
Lembro que estava em um dos shoppings da cidade a caminho do banheiro, quando avistei na frente do elevador e de costas pra mim aquele que tinha quebrado meu coração em pedaços. Era ele! Novamente ele! Ali, na minha frente!!
O que fazer agora? Dei meia volta e saí correndo (Ainda não estava preparado para esse reencontro).
Meu coração ainda estava frágil, e por mais que eu soubesse que o mundo não pararia para que eu colasse os cacos, aquele não era o momento de revê-lo. Não me sentia preparado.
Por que será que sempre encontramos os ex quando menos preparados estamos? Eu estava cansado de um dia inteiro na rua, com uma roupa feia e suada, e sozinho. Não era assim mesmo que eu queria que fosse esse reencontro.
Queria que ele me visse antes de eu vê-lo, eu usando uma roupa bonita, um penteado legal. E de preferência acompanhado por um belo rapaz que me diria algo muito engraçado na hora. E eu daria uma gargalhada no exato momento em que olharia para o lado e o viria me olhando com cara de bobo. Ai, perfect!!
Talvez me sentisse vencedor nesta situação.
E o curioso foi que tempos depois, na parada gay, acompanhado de vários amigos e de meu atual namorado, dançando feito louco eu olho pra trás, e o vejo vindo em minha direção.
Era o reencontro ideal? Eu estava suficientemente bonito e feliz? Sairia como o vencedor? O que eu sentiria?
NADA!! Não senti NADA!
Não senti borboletas no estômago, o mundo não parou nesse momento. E eu ainda ouvia a musica dançante que vinha do trio.
O cumprimentei com um abraço sem nada sentir, apresentei meu namorado sem a sensação de "Sou um vencedor" , e voltei a dançar com aquele que hoje é o meu amor e com aqueles que nos momentos de dor me apoiaram.
É, eu estava curado!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Todos temos um pouco de "Sex and the City"

Vocês gays e amantes de Sex and the City, já devem ter reparado que temos muito em comum com as meninas que colocam Manhattan de cabeça pra baixo!
Assim como elas, amamos moda, sair com os amigos, somos glamourosos e temos várias histórias de amor e sexo pra contar!
Em qual grupo de amigos não tem aquele mais saidinho, que não quer saber de namorar e só pensa em sexo?
Em qual turminha não existe o romantico que espera pelo seu príncipe encantado? Ou aquele que já anda desacreditado no amor?
Todos nós temos um pouco, ou muito de Sex and the City! E por isso resolvi falar sobre tal assunto no blog. Mostrando para todos vocês leitores, que no meu próprio circulo de amizades existe a Samantha, Charlotte, Miranda e Carrie!

É claro que a Carrie não poderia ser outro a não ser eu! (risos)
Modéstia a parte eu sou aquele do grupo que adora escrever sobre relacionamentos e entende do riscado.
Carrie possui uma coluna no jornal com o título Sex and the City. E eu possuo o blog que neste momento você está lendo.
Mas as semelhanças com a Bradshaw não param por aí. Assim como ela eu sou o mais querido do grupo (risos). O mais procurado por todos os amigos e aquele que de uma certa forma é o capitão do time.
Adoro moda, adoro o glamour e amo Belém como Carrie ama Nova York!
Ah e não esquecendo o fator mais importante! Eu "meto muito os pés pelas mãos" nos relacionamentos.
Digo sim quando quero dizer não, digo não quando quero dizer sim. Me desespero, choro, corro atrás, apareço na hora errada, sou neurótico, as vezes carente, as vezes forte, as vezes louco!
Ou seja, Carrie Bradhsaw na veia!



Em Sex and the City a Samantha Jones é a devoradora de homens. Aqui quem tem esse titulo é o meu amigo Ricardo Lee! Que assim como a femme fatale de Nova York não acredita em amor, apenas em sexo! Aliás em muito, muito sexo!!

Ricardo e Samantha são o que podemos chamar de ninfomaníacos. Só pensam em sexo e o querem a todo instante!

Esses dois são capazes de transar e depois dizer tchau. Simples assim! Sem sentimentos, sem apego, mas também sem dor! Samantha já pegou quase todos os homens de Nova York e alguns do Brooklin, enquanto o Ricardo já pegou quase todos de Belém e alguns de Ananindeua


A princesinha da Upper East Side atende pelo nome de Charlotte York! Aqui o principezinho do Jaderlândia se chama Richard Barroso!
Não tinha mesmo como o Richard não ser a Charlotte. Ambos são românticos, meigos, jamais fazem sexo (eles fazem amor) e acreditam que o príncipe encantado uma hora vai aparecer!

Miranda Hobbes! Este é o nome da mais durona de todas entre as meninas da série.
Desacreditada nos homens e até tendo uma certa mágoa deles, Miranda os trata como objetos ou algo que não se deve levar à sério.
Também desacreditado nos homens, Sammy Fernandez prefere não se envolver sentimentalmente nunca mais!
Ele sabe o quão difícil é quando se envolve e acaba sofrendo.
E assim esses dois desacreditados no amor vão levando suas vidas até se depararem em alguma esquina com aquele que os fará esquecer de tudo isso! (Pelo menos por algum tempo).


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

E a gente vai ficando...



Mister R vinha de um relacionamento de 3 anos que acabou repentinamente. Deixando assim o pobre R desnorteado.
E estando carente e vulnerável ele se envolve sentimentalmente com Mister G, que não faz muito o seu tipo. Mas sabe aquele tipo de roupa que não é muito a nossa cara mas mesmo assim a gente veste?
E desse jeito Mister R se permitiu conhecer melhor o garoto que não era o seu número, mas que era gostoso ir ficando...

Levanta a mão aquele que já viveu uma história assim! Todos nós vez ou outra e por vários motivos acabamos ficando com pessoas que não tem muito o nosso estilo, mas que vale a pena ficar por outras razões.
Estas razões podem ser a carência, a vontade de não estar sozinho, o medo de estar sendo exigente demais, a idéia de que a pessoa perfeita não existe e etc e tal.
O fato é que se envolver com alguém que não faz o nosso tipo é um tiro no escuro. Nunca se sabe aonde isso vai dar e quais serão suas proporções. Pois a pessoa pode não ser aquela que você procura, mas se você for aquele que ela sempre quis? E nesse processo ela vai se apegando cada vez mais enquanto você só está "passando uma chuva".
Mas é claro que coisas boas também podem vir daí.
Certa vez conheci um carinha que era baixinho e sem muitos atributos físicos, mas como eu estava carente e ele era tão carinhoso, atencioso e romântico eu me permiti. E não deu outra, em pouquíssimo tempo estávamos namorando e eu completamente apaixonado!
Conclusão: Ficamos juntos por 5 anos!!
Então sabendo-se que ir simplesmente ficando com alguém pode ser bom ou ruim, vai de cada um ter a coragem de arriscar ou não!
Meu atual namorado fisicamente é todo o meu tipo. Lindo e jovem! Mas na personalidade....
O gatinho curte reggae (que eu odeio), é um pouco afeminado, um pouco imaturo e já percebi que gosta de fazer joguinhos.
Então o que fazer nesta situação? Terminar ou esperar pra ver no que vai dar?
Acho que vou tentar fazer valer a pena!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Quanta insegurança!

Todos nós pelo menos umas 559 vezes na vida já sentimos o "sabor" da insegurança.
A insegurança está presente na vida profissional, escolar, acadêmica, familiar, social e nos relacionamentos amorosos.
Neste ultimo então, eu ganho no quesito insegurança. Me odeio por ser tão inseguro e sei que preciso trabalhar isso em mim.
Qualquer coisa que meu parceiro faça sempre acho que se fez isso é porque não gosta mais de mim quanto antes. Preciso de um psicólogo com urgência!! (risos)
O curioso é que a insegurança sempre bate depois da conquista, e antes de eu sentir que a relação se consolidou.
Começo uma relação bem forte e dono da situação. Depois de perceber que conquistei a pessoa fico inseguro de como deverei fazer pra manter esta pessoa apaixonada por mim. E penso barbaridades a todo instante, e sofro muito com isso.
Meu atual namorado, assim que nos conhecemos tinha o costume de sair da minha casa sempre depois das 22hs, e de um tempo pra cá ele começou a dizer tchau a partir das 18:30.
Minha mente "doentia" me faz acreditar que ele não gosta mais de mim como antes.
Nunca penso que ele vai embora por de repente achar que pode estar me incomodando, ou que esta já era sua rotina antes de me conhecer. Pra mim ele não gosta mais como antes e ponto!
A primeira vez que isso aconteceu passei a noite inteira em claro pensando a respeito. Enquanto isso ele deveria estar roncando e sonhando com os anjos, aff!
E sei que o problema não está nele, está em mim! Nesta tal insegurança que me persegue por 30 anos!!
Já tive um namorado que tinha a mania de me mandar vários torpedos todas as noites. Ele sempre mandava por volta de 7 a 15 torpedos. E sem dizer nada pra ele esperava o sétimo torpedo chegar todas as noites. A minha mente maluca acreditava que se ele não me mandasse pelo menos 7 torpedos por noite é porque não gostava mais de mim quanto antes. Por favor não me internem!! (risos vergonhosos)
O fato é que gosto de ser bajulado, mimado, acarinhado o tempo todo. Foi este tipo de amor que recebi de meus familiares e foi com ele que me acostumei. Talvez por isso não aceite nada menos que isso.
Por esse motivo prefiro namorar caras mais românticos e pegajosos, pois desse jeito sinto que estou sendo amado.
Meu atual namorado é muito fofo e carinhoso, mas não é de ficar dizendo a todo instante o quanto sentiu a minha falta e nem que o quanto me adora. Talvez por isso me sinta tão inseguro. E quando ele diz que vai embora ainda estando cedo, é a "morte" pra mim!
Mas problema identificado e sabendo que ele não vem do outro, mas sim de mim, fica mais fácil a solução.
Cheguei a conclusão que as coisas nos fazem sofrer dependendo do peso que damos à elas.
Se eu tentar não me importar tanto com as despedidas prematuras dele e começar fazer coisas que gosto, ocupando assim meu tempo. Como ir pra academia, ficar na internet, aproveitar pra visitar minha avó, bater papo com os amigos, eu não vou sentir a dor da insegurança.
Por tanto agora quando ele diz bye e bate a porta, eu coloco I will survive em todo o volume e acredito na canção!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amor ou costume?


Muitos casais que estão juntos há muito tempo já se perguntaram o que os une na relação. Se é amor ou costume.
Tantas vezes já passei por isso. Tantas vezes fiquei na dúvida se naquela relação realmente existia amor, ou se era apenas o costume de estar junto, o convívio...E desse jeito levava a relação como podia.
Hoje eu sei que se paramos pra pensar se é amor ou costume, é porque já não é amor há muito tempo. Porque o amor não deixa dúvidas. O amor é certeza!!
Quando amamos alguém nem pensamos na possibilidade de estarmos apenas acostumados. Nós sabemos que é amor, nós sentimos o amor!
Por isso que se um dia eu vier a me fazer esta pergunta novamente, já saberei a resposta. E logo chegarei a conclusão que é a hora de terminar.
Nunca mais "empurrarei com a barriga" uma relação falida.
Já vi muitos casais que passam por isso. Ficam anos juntos alimentando uma relação baseada somente no costume de estar juntos e no medo da separação.
Eles se acomodam na situação de namorados e possuem um medo imenso do novo.
Medo de não conhecer pessoas interessantes e de sofrer de solidão.
E nesse processo de separação acabam muitas vezes confundindo as coisas. Acreditam que por estarem sofrendo e sentindo saudades do ex parceiro é porque ainda o amam. Mero engano! Apenas estão tendo carência com doses de nostalgia.
É preciso ser forte neste momento e acreditar que tudo vai passar! Porque na verdade tudo vai passar e a vida volta a ser colorida novamente (falo por experiência própria).
Quando meu ex namorado terminou a nossa relação de 3 anos e meio, senti meu mundo caindo. De repente eu era o Jack Shepard, PERDIDO!! Não na ilha de Lost, mas na ilha que criei ao longo de todo esse tempo que me deixava afastado de amigos queridos, de vida social e de pessoas maravilhosas que podiam deixar meus dias mais alegres.
Hoje eu fiz como o Richard, desobedeci a linda Brooke Shields, fui para o outro lado da ilha e comi das frutinhas!!
E que saber de uma coisa? Não morri!! Vale muito a pena arriscar!

"Se o amor acaba a ninguém cabe a culpa
Se o amor acaba não cabe desculpa
Agora aperte as minhas mãos, sim
Pra que reste o recordar, sim."