segunda-feira, 25 de abril de 2011

Amar dói


O grande Arnaldo Jabor escreveu um texto excelente sobre relacionamentos. No qual falava sobre todo o processo de uma relação amorosa. O começo, a dificuldade de encontrar o parceiro ideal, a química sexual, e por que não as dores de amor?
E por falar em dores de amor, Arnaldo termina o texto com a seguinte pergunta: Quem disse que seria fácil?

Realmente amar não é fácil. Já falei em outros posts sobre as dificuldades e dores que o amor traz. O que mesmo assim não me faz desacreditar nele. Ainda acho que vale a pena se envolver e se entregar apesar de tudo.
Porque como diz Djavan: "Quem não tem para quem se dar, o dia é igual a noite!"
Não quero isso para mim. Não quero viver a mercê de amigos, e nem preferir a calmaria da solidão, do que a montanha russa de um relacionamento amoroso. Prefiro a adrenalina do sobe e desce da montanha, do que segurança e chatice do carrossel.

Certas pessoas nos fazem perceber que vale a pena passar por sofrimentos para crescermos como pessoa, como casal, como se humano. Então por que deixarmos tudo isso passar pelo simples medo de sofrer?
O sofrimento faz parte da vida, e vez ou outra iremos nos deparar com ele. E se tivermos alguém do nosso lado, acredite. Ele não é páreo!

Escrevo este texto com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, por ter na noite de ontem terminado meu último relacionamento.
Se estou sofrendo pelo fim? SIM
Se estou me perguntando aonde erramos? SIM
Se estou com medo de me envolver novamente e sofrer? NÃO!!!
Como eu disse antes, eu ainda acredito no amor. Acredito que pode não ter dado certo com esta pessoa, mas pode da certo com outra.
Acredito que existe "alguém" aí que foi preparado para mim. E que vamos ter dificuldades é claro, mas que a cada desentendimento iremos perceber que ainda vale a pena.
Também não acho que essa ultima relação não deu certo. Não penso assim, não sinto assim, não vejo assim.
Afinal de contas deu certo por quase um ano!

Ontem quando o levava em sua casa depois do termino, nós íamos conversando pela grande rua escura e vazia da noite de domingo. Falávamos sobre nossas vidas juntos, separados; Nossos medos; De como tudo iria ficar agora. E caiu a ficha de que nunca mais faríamos aquele percurso juntos, de que ele provavelmente não terminaria de ver Anita, e nem começaria a ver The O.C.
E ele que era o que mais queria me ver de aparelho de dente, não me veria assim. Doeu!

Quando chegamos em sua rua, dissemos um tchau simples, meio seco, meio choroso, meio errado.
E então ele foi, e eu literalmente segui o outro rumo.
Resolvi olhar para trás como sempre olhei todas as noites que o deixava naquele mesmo lugar durante nosso namoro. E sempre que olhava percebia que ele nunca me olhava, sempre entrava na rua e eu ia embora.
Dessa vez, foi diferente. Quando olhei para trás, ele olhou também. (pela primeira e ultima vez).
Baixamos o olhar. Eu chorava e provavelmente ele também, e assim seguimos nossos caminhos diferentes.
Meu coração estava dilacerado, as lágrimas não paravam de escorrer sobre meu rosto, e eu temia em soluçar, mas mesmo assim segui meu caminho. E em nenhum momento desacreditando no AMOR!

domingo, 24 de abril de 2011

De repente é amor!


Existe uma comunidade no orkut chamada: "Já ama?". É uma forma de ironizar as pessoas que começam rápido um relacionamento e o vivem com bastante intensidade.
Seria isso uma maneira imatura de se relacionar ou apenas a forma de pessoas extremamente passionais demonstrarem seus sentimentos?
Ah e outra, esses sentimentos seriam realmente verdadeiros?
O fato é que quando vemos alguém que em pouco tempo começou a namorar e logo começa a chamar o parceiro de amor pra cá, amor pra lá, manda SMS apaixonados a todo instante e diz eu te amo, julgamos essa pessoa como imatura, amor de adolescente, e acabamos não dando muito credito a esta relação que parece crescer sem bases sólidas.

Não seria a base de um relacionamento a intimidade que se cria com o tempo, e que com ela vem o respeito, a dedicação, o amor?
Como acreditar então em uma relação que começa sem intimidade, na qual a intimidade vai surgindo no decorrer do relacionamento?
Temos a ideia de que devemos namorar alguém que nos conquistou com o tempo e nos fez pensar em começar um namoro, e não alguém que vamos descobrindo quem é ao longo da relação.
Mas isso também me faz pensar que nunca se pode conhecer um ser humano por completo, nem nós mesmos nos conhecemos por inteiro. E tenho certeza que a cada dia nos deparamos com o novo Paulo, André, Fábio, Sérgio, Henrique... que descobrimos em nós mesmos.
Seria então o ideal esperar conhecer alguém que na verdade nunca conheceremos de fato para começar um namoro?

O preconceito nos faz pensar que relações que começam rápido terminam rápido. Pois acabam atropelando as coisas que acabam não acontecendo de maneira natural. E com isso só sobra o fim.
Mas o que acontece quando saímos da platéia e nos vemos no palco da passionalidade?
Ah o cupido não teve dó! Foi certeiro! E isso te faz rever todos os seu conceitos? Te faz entender que amor a primeira vista pode acontecer? Te faz acreditar em relações como a de Jack e Rosie, ou isso é apenas coisas para filmes, novelas e seriados?

Quando alguém que nunca acreditou nisso, e que de certa forma até criticava, vive tal situação, é momento de ser olhar e de não acreditar no que está acontecendo com si mesmo. Sabe por que? Por que você não se conhecia por completo, então porque cobrar do outro tal coisa?

Então, quer saber de uma coisa? Se isso acontecer com você não ligue para as vozes da inveja e do preconceito. Se joguem, ousem, arrisquem!
Se isso te faz feliz porque deixar passar?
Se é efêmero ou não? Ninguém sabe, mas vale a pena tentar, e ser feliz nem que seja por um pequeno espaço de tempo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ah esses sentimentos confusos!


Se você já amou alguém que depois de um tempo achou que não amava mais e resolveu terminar, mas depois do término percebeu que amava mais do que nunca. Ou então que já se envolveu com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, tendo sentimentos diferentes por ambas. Seja bem vindo ao clube dos que já tiveram seus sentimentos confusos!

Quantas e quantas vezes já me vi na situação de confusão de sentimentos. Sem saber que atitude tomar, sem saber o que realmente estou sentindo, sem simplesmente saber de nada!

Nessa desatinada estrada de confusões, já me envolvi com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Por favor, não me apelidem de "
Bruna Surfistinha", mas já cheguei a me envolver até com três pessoas ao mesmo tempo e sentindo sentimentos totalmente diferentes por cada uma.
Sempre que conto essa historia para as pessoas, ouço coisas do tipo:
Safado ?... Muito puto você!...
Apenas uma colega me disse:
Caraca, que carente você! Porque para alguém se envolver com três pessoas tem que ter um grau de carência muito grande.
Foi aí que me toquei que meus sentimentos confusos não vinham da safadeza de ter vários homens, mas da eterna carência que me nutria (Crianças, por favor não repitam isso em casa)

O que fazer quando você gosta da pessoa que namora mas já não sente as famosas "borboletas no estômago", e com isso acaba aparecendo um outro alguém que te tira do eixo e balança as tuas estruturas?
É chegada a hora de terminar seu namoro frio, porém certo e seguro por um novo romance que te fascina, mas que talvez não passe de
empolgação?

Eu com todos os meus famosos medos sempre espero a coisa ir acontecendo....
O que alguns de meus amigos consideram um erro. Pois acham que deixar a coisa ir acontecendo, é simplesmente adiar um sofrimento que já é inevitável.

É tão fácil ir ao
supermercado e escolher entre chocolate amargo ou ao leito, coca-cola comum ou diet, azeitonas com ou sem caroço.
Mas na vida é muito difícil escolher entre duas pessoas que te despertam sentimentos e sensações diferentes.

Até um tempo atrás você acreditava que amava o primeiro e idealizava um futuro com ele. Mas depois que o segundo apareceu, você deixou esse futuro em segundo plano e só pensa no presente com o segundo.
O primeiro te dar segurança, o segundo te dar paixão. O primeiro te mostra tudo o que vocês viveram, o segundo te mostra tudo o que vocês podem viver. O primeiro esteve com você nos seus momentos mais tristes, o segundo faz hoje teus momentos mais felizes.

Como tomar uma decisão quando você não sabe que decisão tomar? Não seria mais inteligente não tomar decisão nenhuma?
Quem garante que não amo mais meu
atual namorado? Quem garante que esta nova pessoa me ama? Quem garante que daremos certo se tentarmos um namoro? Quem garante que meus sentimentos confusos desapareceram com uma simples decisão? Quem garante? Quem garante? Quem garante...

Um amigo respondeu:
"No amor não existem garantias de nada. Amar é arriscar, é dar um tiro no escuro!"

E eu acrescento: É dar um tiro no escuro para matar um piolho (Que difícil!).

domingo, 3 de abril de 2011

Os Desprazeres do sexo


Em um bate papo entre amigos, tem um assunto que sempre é presente e ganha grande repercussão: Sexo!
Nós discutimos tudo. O melhor sexo, o pior, posições, lugares, e porque não os desprazeres do mesmo?!
Isso mesmo! Nem tudo que vem do sexo é prazeroso.
Nos últimos dias tenho conversado bastante com amigos a respeito desse tema. E me vi quase que forçado a falar disso aqui no coloridonet.

Um amigo dizia que para ele não existe nada pior do que o "egoísta sexual". Aquele cara que só pensa no prazer dele e em mais nada.
Contou que uma vez transou com um carinha que gostava de dar ordens na hora, e que só se preocupava com seu próprio tesão.
Apesar do cara ser muito bonito, meu amigo conseguiu parar tudo durante ato e dizer tchau.
Um outro amigo me dizia que certa vez foi para um motel com um carinha que assim que chegaram o cara o colocou para fazer sexo oral, depois o virou, deu algumas estocadas e gozou. Pronto!
O cara colocou as calças, se despediu e saiu. Simples assim!
Meu amigo ficou rindo para não chorar. Ele não acreditava que aquilo era real. Acredite, caro amigo, esses babacas existem e estão por aí!

Um tipo de parceiro sexual que eu abomino são os tipos parasitas. Eles não fazem nada. Simplesmente nada!
Meu prazer vem do prazer do outro. Por tanto fazer sexo com alguém que simplesmente vira a bunda para cima e espera ser penetrado é broxante.
Não é porque o cara é passivo que tem que ser quase que uma coisa morta na cama.
Gosto de beijos fortes, pegadas, palavras, sussurros....Tudo isso aumenta a vontade de penetrar ou ser penetrado.
Transar com alguém que não tem atitude na cama, é quase como se masturbar. Só que no lugar das mãos você está usando uma pessoa. Sem graça!

São inúmeros os outros desprazeres do sexo: mau hálito, odores fortes, sujeira, pêlos em excesso, performance meia boca e bla bla bla...Mas o mais temido entre as bees, é sem sombra de dúvidas o famoso cheque!
Todo gay passivo já se preocupou ou se preocupa com isso.
É muito constrangedor para o passivo quando isso acontece. O cheiro parece tomar conta do local e o tesão nessa hora vai para as "cucuias".

E por falar em sexo que vai para as "cucuias" isso logo me vem a cabeça a não menos temida impotência.
Quando eu era mais novo ficava imaginando como isso podia existir? Como um cara "conseguia" ficar de pênis mole mesmo estando com tesão?
Hoje em dia entendo perfeitamente que isso é possível.
Vários são os fatores que ajudam isso acontecer. E o principal deles é sem sombra de dúvidas o nervosismo. Que surge quando você se cobra uma performance perfeita para aquele carinha que é um gato, ou para seu namorado que quer que o sexo seja especial.
A cobrança te deixa nervoso e o nervosismo te faz broxar.
Os psicólogos dizem que o ideal é esquecer isso e simplesmente curtir o sexo. Mas como controlar a velocidade do pensamento? Alguém me ensina?

Ejaculação precoce! Taí algo que eu acho difícil de controlar. Mas não sofro dela.
Tenho um amigo que se odeia por ejacular rápido. Ele diz que não tem problema de impotência, mas que queria que o sexo durasse mais se o problema não fosse ele gozar tão rápido.
E então eu dei a sugestão para ele: "Por que você não goza e continua transando, já que mesmo depois de gozar você continua com o bicho duro?"
Meu amigo então percebeu que a festa só acabava cedo, porque ele não era esperto o suficiente para se tocar que "enquanto tem música, ainda da para dançar."

Falando em ejaculação lembrei daqueles caras que simplesmente possuem dificuldades de gozar durante o sexo. Sei la...Se sentem muitas vezes obrigados a tal coisa e acabam não conseguindo.
Recentemente o assunto foi discutido no programa "Amor e Sexo".
A pergunta era: Você acha que se um cara não gozar ele gostou do sexo?
A resposta do ator a quem a pergunta foi destinada, afirmou que não é porque o cara não gozou que ele não curtiu a transa. Gozar não é uma obrigação.
E nesta hora uma senhora da plateia levantou e disse: Se lá em casa meu marido não chegar nos finalmente, vai ter confusão. É sinal de que a coisa não foi tão boa assim.
Realmente é fácil concordar com a tal senhora. Sabemos que gozar é o ápice do prazer. Portanto se um cara não goza durante o sexo, passa a impressão que gostou, mas nem tanto assim.

Agora falando fracamente, mesmo a gente sabendo de todos esses desprazes que podem vir junto com o sexo, nada nos impede de praticarmos cada vez mais.
Afinal de contas o que é tudo isso perto do imenso prazer que é gozar no final.